O Brasil enfrenta graves problemas de abastecimento neste domingo (27), no sétimo dia da greve dos caminhoneiros contra a alta nos preços do diesel, embora o governo assegure que o país está a caminho da normalização.


(Fonte Imagem: https://www.sul21.com.br/opiniaopublica  Foto Marcelo Pinto/A Plateia/FotosPúblicas)

Escassez de produtos em supermercados e funcionamento irregular dos transportes são as consequências mais evidentes, mas não as únicas. Diversos setores acenderam o sinal de alerta com o avanço da paralisação, que continua, apesar dos anúncios do Executivo.

Em uma nova tentativa de pôr um fim à paralisação, o presidente Michel Temer anunciou na noite deste domingo uma redução de R$ 0,46 por litro de diesel, o congelamento deste reajuste por 60 dias, a isenção do pedágio sobre o eixo suspenso dos caminhões e o estabelecimento de uma tabela mínima para fretes, entre outras medidas.

O pronunciamento especial se deu após reunião do presidente com representantes do setor que não assinaram um primeiro acordo, negociado na quinta-feira, e considerado bem sucedido pelo Executivo.

Temer disse ter recebido informações preocupantes do setor da saúde e da indústria agropecuária, e assegurou que as reivindicações anteriores, acordadas durante a semana nas negociações entre o setor e o gabinete, serão mantidas.

A Associação Brasileira de Proteína Animal informou neste domingo que 64 milhões de pintinhos e aves morreram por falta de comida e que outro bilhão estaria em risco neste momento, assim como 20 milhões de suínos.

Normalizar o abastecimento poderia levar até dois meses, segundo estimativas de especialistas.

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